O Acre recebeu o prêmio de melhor trabalho científico no Congresso Brasileiro de Hepatologia 2025, nesta sexta, 10, no Rio de Janeiro. O reconhecimento foi dado ao estudo “Transplante hepático por hepatite delta na Amazônia Ocidental: sobrevida global e análise virológica preliminar”, desenvolvido pela Fundação Hospitalar Governador Flaviano Melo (Fundhacre), em parceria com o Laboratório Mérieux, a Fiocruz Rondônia e a Universidade Federal do Acre (Ufac).

Coordenado pelo infectologista Thor Dantas, o estudo mostra que é possível realizar transplantes de fígado em pacientes com hepatite delta de forma mais segura e com menor custo. O trabalho, feito com pacientes atendidos no programa de transplantes da Fundhacre, traz novas evidências sobre o comportamento do vírus antes, durante e depois do transplante, algo que ainda não existia na literatura médica.
“O vírus da hepatite delta é o mais agressivo para o fígado e também o mais difícil de tratar. Por muito tempo, não se sabia qual a forma mais segura de realizar o transplante nesses pacientes. Nosso estudo mostra que é possível fazer isso com qualidade, segurança e resultados muito positivos”, explicou Thor Dantas.

O avanço foi possível graças ao desenvolvimento, no Acre, do exame de carga viral para hepatite delta, criado no Laboratório Mérieux em parceria com a Fiocruz Rondônia. Esse exame permite acompanhar o comportamento do vírus antes e depois do transplante, o que ajuda as equipes médicas a avaliar a resposta de cada paciente e adotar o tratamento mais adequado.
Com base nos resultados, os pesquisadores identificaram que é possível evitar a volta do vírus com o uso de medicamentos antivirais orais, dispensando a necessidade de terapias caras e difíceis de encontrar, como a imunoglobulina. A descoberta representa uma economia significativa para o sistema público de saúde e torna o transplante mais acessível a pacientes de toda a Amazônia.
O estudo foi feito com 29 pacientes transplantados por hepatite delta no Acre — um dos maiores grupos já analisados no mundo — e se destacou entre dezenas de pesquisas apresentadas durante o congresso, recebendo o principal prêmio da edição.
Para a presidente da Fundhacre e coautora do trabalho, Sóron Steiner, o reconhecimento é um marco para a ciência produzida na região e reforça o compromisso do Estado com a saúde e o avanço do conhecimento.

“É um orgulho enorme ver o Acre ser reconhecido dessa forma. Esse trabalho nasceu aqui, com profissionais que acreditam no poder da pesquisa e da saúde pública. Mostra que podemos fazer ciência de ponta, com impacto real na vida das pessoas”, afirmou.
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