O Museu das Amazônias (MAZ) realiza, nesta quinta (16) e sexta-feira (17), o Fórum de Justiça Climática. Realizado em parceria com o Museu das Favelas de São Paulo, o evento é aberto ao público e tem como tema central as “Periferias, florestas e futuros do Sul global". As discussões serão conduzidas por lideranças de comunidades, artistas, comunicadores e pesquisadores de diferentes territórios.
Durante a programação, o evento propõe reflexões sobre as narrativas de enfrentamento à crise climática e o futuro da região Amazônica, assim como do restante do planeta. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas no local.
Grazielle Giacomo, gerente técnica do MAZ, explica que a proposta é que se crie um vislumbre de futuro nas soluções comunitárias, a partir da diversidade de experiências dos porta-vozes do Sul global. “Ao aproximar periferias urbanas e comunidades amazônicas, queremos evidenciar que as soluções para a crise climática também vêm das margens de comunidades que reinventam o viver em meio às transformações do planeta”, afirma.
A diretora do Museu das Favelas, Natália Cunha, também avalia a urgência em se discutir soluções, para o que ela descreve não ser mais um futuro distante, em especial, para os mais afetados, que residem nas periferias.
“A crise climática já deixou de ser futuro, é uma questão urgente, seus impactos atingem a população de maneira desigual, e os mais afetados são pessoas negras, periféricas, indígenas e migrantes, expostos a riscos ambientais como enchentes, deslizamentos, poluição e calor extremo. Dar espaço para que essas vozes sejam ouvidas é abrir caminhos reais de cuidado coletivo e soluções para o agora e um futuro mais justo”, diz Cunha.
Sobre o MAZ
O Museu das Amazônias é um símbolo de cooperação e compromisso coletivo para valorizar, preservar e projetar o patrimônio cultural, científico e ambiental da região, fruto de uma iniciativa do Governo do Estado do Pará, realizada pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult) em parceria com o Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).
Além do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), que o implementou, em parceria com o Museu Paraense Emílio Goeldi. O projeto também conta com apoio da iniciativa privada, através da Vale, do CAF, BNDES, Finep e a colaboração de empresas como Hydro, New Fortress Energy, Ipiranga, Mercado Livre e Ultracargo.
Confira a programação:
Dia 16 de outubro – Justiça Climática é Justiça de Território
A abertura contará com falas de representantes do Museu das Favelas e do Museu das Amazônias.
10h – Mesa 1: Urbanização, racismo ambiental e a crise climática nas margens do país
Debate sobre as múltiplas Amazônias urbanas e o impacto da crise climática sobre as populações periféricas.
Eixos: racismo ambiental, invisibilidade das periferias amazônicas, moradia, saneamento e mobilidade urbana.
Convidados: Aline Meiguins, professora e Coordenadora do Grupo de Pesquisa em Estudos e Modelagem Hidroambientais (UFPA) e Ana Luiza de Araújo (Movimento Tucunduba Pró Lago Verde | PA) - Movimento Tucunduba Pró Lago Verde
Mediação: Andrey Leão (Arte-educação – MAZ).
14h – Mesa 2: Futuros possíveis – arte, cultura e imaginação
Reflexão sobre a cultura como ferramenta de enfrentamento da crise e de criação de outros mundos.
Eixos: estéticas periféricas e amazônicas como potência política; narrativas decoloniais e utopias negras e indígenas; cultura, memória e arte como tecnologias sociais de futuro.
Convidados: Ursula Vidal (Secretária de Cultura do Estado) e Jeft Dias (Psica). Mediação: Jairo Malta (curador do Museu das Favelas).
Dia 17 de outubro – Do Sul Global para outros futuros
A abertura do segundo dia também contará com representantes dos museus parceiros.
10h – Mesa 3: Saberes do Sul Global – territórios vivos e tecnologias ancestrais
Debate sobre as conexões entre a Amazônia, o Brasil dos extremos e o Sul Global, com destaque para saberes e práticas territoriais.
Eixos: agroecologia, bioeconomia comunitária, inovação popular e pontes entre saberes indígenas, quilombolas e periféricos.
Convidados: Tainah Fagundes, Sócia da Criativa DaTribu e Diretora Territorial Casa Niaré, Isabela Lima, CEO do Bioma Sustentável e Silvia Rodrigues, Biojóias do Combu
Mediação: Arlan Seabra, Arte-educação MAS
14h – Mesa 4: Quem comunica os nossos futuros?
Discussão sobre o protagonismo comunicacional das bordas e o papel da comunicação popular na disputa de narrativas sobre o clima.
Eixos: mídia comunitária e redes periféricas; insurgência nas redes; juventudes e comunicação climática transnacional.
Convidados: André Godinho, secretário-executivo do COP 30 da prefeitura de Belém, Vitória Leona, artista multidisciplinar e nômade e Erivelton Chaves, da Rede Cuíras.
Mediação: Camila Costa (Coordenadora de Comunicação do MAZ).
Serviço:
Fórum de Justiça Climática
Museu das Amazônias – Galpão 4A, Porto Futuro, Belém (PA)
Datas: 16 e 17 de outubro de 2025
Entrada gratuita
*Com informações da Assessoria de Comunicação do Museu das Amazônias
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