O setor leiteiro tem vivido uma crise na produção em Mato Grosso do Sul. A informação é do deputado Renato Câmara (MDB), que subiu na tribuna da Assembleia Legislativa para detalhar os pedidos que tem recebido de produtores rurais para ampliar as oportunidades ao setor.
Segundo Câmara estimou com sindicatos da categoria leiteira, em 2014 a produção girava em torno de 370 milhões de litros e em 2025 o número estimado é de 190 milhões. “Hoje vários outros segmentos avançaram, por exemplo dos suínos. Nossas commodities, soja, milho e etanol são referência. O mundo precisa de comida e Mato Grosso do Sul tem alimentos para o mundo. Porém, o produtor de leite ficou para trás. Diante disso, tem alguns entraves que foram apresentados para a Frente Parlamentar do Leite, como a dificuldade com a industrialização”, detalhou.
O parlamentar explicou que o beneficiamento está oneroso, visto que há cobrança do imposto do ICMS para a indústria local, enquanto existe a isenção de taxa para levar o leite cru para os outros estados. “Essa é uma situação que impacta diretamente a produção local. Os laticínios estão em momento crucial de endividamento. Uma saúde financeira crítica e que tem deixado muitos produtores sem conseguir receber. Estamos falando de mais de 20 mil produtores, em um dos segmentos mais pulverizados no estado”, explicou.
Ainda segundo o deputado Renato Câmara o custo da muçarela tem saído por volta de R$ 35, enquanto há opções de venda nos atacadistas a R$ 29 o quilo da peça inteira. Outro comparativo foi quanto ao litro do leite que está em média R$ 2,15, enquanto há garrafas de 500ml de água sendo vendidas a R$ 4. “Isso sem contar com a dificuldade de produzir, acordar cedo, dar comida, fazer manejo, contratar veterinário, ou seja, é muito pouco para se manter na atividade”, comparou.
O deputado Zé Teixeira (PSDB) concordou. “O leite é importante para a vida, saudável. É uma cadeia muito complexa. O que você traz sobre a taxação é uma questão de humanidade, porque o leite sai, pasteuriza e volta para concorrer. Precisamos marcar uma reunião com o governador para mostrar para ele que devemos proteger o setor. Se o produtor for tratar a vaca, em um custo que sai em média por R$ 3 reais ao dia, não paga nem a ração o valor do leite a esse preço. Eu trabalho desde a infância com isso e entendo que especialmente o pequeno produtor vai acabar, porque é uma atividade que está se deteriorando”, sugeriu.
Renato Câmara disse que irá viabilizar a reunião do setor com o governador Eduardo Riedel (PSDB) para também apresentar as demais demandas que recebeu por meio da Frente Parlamentar do Leite, com o projeto Comitiva Leite Ativa, que tem percorrido diversos municípios. “Temos uma saída imediata para isso, com a introdução do leite nas escolas, via merenda escolar. Precisamos de políticas públicas, como a compra do leite pelo setor público, através do PNAI, direto do produtor. Temos a certificação do queijo e o estado está se empenhando para ter isso. Vai impactar na produção e na vida dessas mais de 20 mil famílias”, finalizou.
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