A mansão mais cara do Brasil, vendida no ano passado e avaliada em R$ 220 milhões, vai ser demolida para dar lugar a até outras oito casas de luxo no Jardim Pernambuco, no Leblon. Três delas já têm negociações avançadas com compradores. O novo empreendimento foi anunciado no final do ano passado, e prevê uma série de exclusividades aos futuros moradores, como o acesso por uma passagem subterrânea que será construída dentro do condomínio.

— O terreno por si só é um oásis da Zona Sul. Para se ter uma ideia, os terrenos do Jardim Pernambuco têm em média 500 metros. A mansão e o terreno têm 22 vezes esse tamanho. É quase que uma ilha dentro do Leblon, com segurança, beleza da paisagem natural, a proximidade da praia. Sem dúvida é um dos pontos mais desejados do Rio de Janeiro. Esse empreendimento traz casas de altíssimo padrão com a assinatura de paisagismo e arquitetura de grife — afirma Paulo Ximenes, diretor comercial da XAI, responsável pela venda do terreno à Mozak.
As casas podem variar de R$ 30 milhões a R$ 50 milhões, a depender dos desejos do cliente, que pode personalizar a planta conforme suas necessidades e gostos. O valor inclui o terreno, a casa assinada por um arquiteto de grife, e serviços exclusivos após a entrega. As mansões começam a ser construídas em janeiro de 2026. Em breve, no terreno de 11 mil metros quadrados, deve começar o processo de demolição da mansão de 4 mil metros quadrados.
No lugar dela e em todo o terreno, vai ser estruturado um novo condomínio, o Estância Pernambuco, com lotes a partir de 1.120 m², podendo chegar a 4 mil m². Já as áreas construídas podem variar de 944 m² a 1.120 m².

Os moradores terão ainda uma área de lazer exclusiva ao ar livre no condomínio – separada do parquinho que já existe — e bosque com acesso privativo a trilhas e mirantes. Um detalhe visual também é de se destacar: todas as residências terão vista para o mar e para a mata nativa, em um ângulo novo para o Leblon. O condomínio também garante um clube exclusivo para moradores, segurança 24h e serviços de apoio para deslocamento dentro da área e do Jardim Pernambuco.
A passagem subterrânea garante a privacidade acústica e visual aos futuros moradores: nenhum carro passa na porta da casa alheia. Cada uma das residências foi projetada de modo que uma não veja a outra, com um distanciamento maior entre uma e outra. O design das casas leva a assinatura da Bernardes Arquitetura, de Thiago Bernardes, responsável por obras como o Museu de Arte do Rio, com paisagismo de Daniel Nunes.